No começo da semana passada uma amiga
minha, que é super viciada em séries norte-americanas de ação e suspense e
detesta novelas, veio comentar comigo que achou as chamadas de Dupla Identidade
diferentes e, por isso, ficou curiosa para assistir.
De fato, a Globo vem, nos
últimos tempos, empenhada em apresentar produtos mais inovadores, arriscando-se em novos estilos e buscando ampliar o seu público (O Rebu e Meu Pedacinho
de Chão são exemplos disso). Dupla Identidade chegou para consolidar esse novo
espírito da emissora, e as chamadas realmente estavam de encher os olhos.
Depois da exibição do primeiro episódio da série, várias observações já notadas
nas divulgações puderam ser confirmadas: Bruno Gagliasso está perfeito no papel de
serial killer, o que comprova sua enorme versatilidade como ator, e a equipe
técnica da série caprichou, os tons escuros dados às imagens em certas tomadas
contribuem para aumentar a tensão, e a abertura e o encerramento estão ótimos,
bem ao estilo norte-americano.
Porém, algumas ressalvas devem ser feitas: o
texto de Glória Perez mostrou-se algumas vezes detalhista demais, e as falas da
personagem de Luana Piovanni soavam como clichês e pareciam saídas de uma
palestra sobre o assunto.
De um modo geral, a série cumpriu sua missão no primeiro episódio e
deixou o público curioso para assistir ao segundo. Espero que esse ritmo seja mantido até
o fim da temporada e que a Globo continue apostando em novos gêneros.
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