segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dupla Identidade confirma espírito inovador da Globo



No começo da semana passada uma amiga minha, que é super viciada em séries norte-americanas de ação e suspense e detesta novelas, veio comentar comigo que achou as chamadas de Dupla Identidade diferentes e, por isso, ficou curiosa para assistir. 

De fato, a Globo vem, nos últimos tempos, empenhada em apresentar produtos mais inovadores, arriscando-se em novos estilos e buscando ampliar o seu público (O Rebu e Meu Pedacinho de Chão são exemplos disso). Dupla Identidade chegou para consolidar esse novo espírito da emissora, e as chamadas realmente estavam de encher os olhos. 

Depois da exibição do primeiro episódio da série, várias observações já notadas nas divulgações puderam ser confirmadas: Bruno Gagliasso está perfeito no papel de serial killer, o que comprova sua enorme versatilidade como ator, e a equipe técnica da série caprichou, os tons escuros dados às imagens em certas tomadas contribuem para aumentar a tensão, e a abertura e o encerramento estão ótimos, bem ao estilo norte-americano. 

Porém, algumas ressalvas devem ser feitas: o texto de Glória Perez mostrou-se algumas vezes detalhista demais, e as falas da personagem de Luana Piovanni soavam como clichês e pareciam saídas de uma palestra sobre o assunto. 

De um modo geral, a série cumpriu sua missão no primeiro episódio e deixou o público curioso para assistir ao segundo. Espero que esse ritmo seja mantido até o fim da temporada e que a Globo continue apostando em novos gêneros.

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