quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Queridinho do Twitter e de todos nós, Masterchef 2015 chega ao fim como um grande sucesso



Confesso que ainda estou muito sonolento (Band, por favor, vê se ano que vem muda o horário aê!), mas é com bastante tristeza que venho escrever essa matéria sobre o último episódio e a análise geral da segunda temporada do nosso reality favorito.

Lembro-me como se fosse ontem: eram meados de 2014, e a Band começava a anunciar o seu mais novo reality, um tal de Masterchef, com apresentação de Ana Paula Padrão e três chefs “estranhos” como jurados (Henrique Fogaça, Paola Carossella e Érick Jacquin). Eu, então, parei e pensei “vixe! Mais um reality internacional que a band comprou pra fazer uma versão tupiniquim tosca e mal produzida”. Não preciso nem falar que eu quebrei a cara, né?



O reality começou de mansinho, comendo pelas beiradas, surpreendeu pela qualidade de edição e pelo bom entrosamento do elenco (aqueles chefs “estranhos” e a Aninha Paula já tinham ganhado meu coração) e, aos poucos, foi conquistando audiências inimagináveis para os padrões da Band e uma repercussão incrível no Twitter. É claro que a emissora cresceu os olhos e não perdeu tempo e foi produzir uma nova edição do reality o mais rápido possível.

Então, em maio deste ano, estreava a segunda temporada de Masterchef, que já começou bombando devido ao sucesso da primeira. Nessa temporada, podemos ver o lado mais humano dos chefs desde o primeiro episódio, e Ana Paula Padrão estava cada vez mais segura em sua posição. E é claro que tudo isso, somado ao elenco de participantes, formou um prato cheio para os tuíteiros de plantão comentarem, fazerem piadas e criarem memes impagáveis.






Com a ajuda do pessoal do Twitter, o programa foi batendo recorde atrás de recorde: na Internet, ele era disparado o mais comentado e, na TV, a Band alcançava, a cada terça-feira, uma audiência maior (algo inimaginável até então para os padrões da emissora), desbancando com facilidade a Record e o SBT e até abocanhando alguns pontinhos da Globo por alguns minutos.

É claro que a emissora se aproveitou desse sucesso: a Band tentava esticar o programa de todas as formas possíveis. Desse modo, o reality ganhou uma edição prévia, que ia ao ar meia hora antes da edição principal, mostrando um resumo dos episódios anteriores e a repercussão deles nas redes sociais, e o programa em si ficou cada vez maior, terminando altas horas da matina, fazendo muitos trabalhadores e estudantes brasileiros perderem a hora no dia seguinte. Esse esticamento prejudicou um pouco a qualidade técnica do programa - a cada semana, mais milagres os editores obravam para deixar o reality maior -, mas isso não afetou o interesse do público e nem os princípios do programa.

No último episódio, não podia ser diferente: a Band usou de todas as ferramentas possíveis e impossíveis para se beneficiar do sucesso do programa e enrolou muuuuuuuuuuito para revelar o resultado final. Resultado este que foi um pouco atrapalhado devido a essa mania ridícula de alguns “jornalistas” de ficarem soltando spoilers por aí.

Outra coisa que atrapalhou um pouco a final foi o falso ao vivo promovido pela Band: o programa havia sido gravado há muitos meses, mas a emissora achou que seria legal enganar o público dizendo que tava tudo ao vivo e fez todo mundo usar a mesma roupa da gravação original, mas, no fim das contas, nem a chapeuzinho vermelho acreditou que aquilo era ao vivo, e o programa virou uma mistura maluca de gravado com interações em tempo real com os tuíteiros convidados e com a repórter que estava acompanhando a torcida.

Mas um ponto positivo dessa final foi, justamente, essa homenagem que a Band prestou ao pessoal que acompanhou o programa pela rede social de 140 caracteres. Foi legal ver uma emissora de TV aberta reconhecendo o poder que as redes sociais têm e sabendo usá-lo a seu favor.

Bom, mas como nem tudo é perfeito, Jiang, a queridinha do público ficou em terceiro lugar (mas a Band, como não é boba nem nada, já contratou a chinesinha para ser comentarista ou repórter – não entendi direito – do Masterchef Júnior), Raul, o segundo mais querido, ficou com a segunda colocação, e a grande vencedora, como os spoilers já anunciavam, foi Izabel, que não era tão popular assim, mas mereceu muito o prêmio.


Jiang, você é a vencedora dos nossos corações!


Izabel foi a grande vencedora no ponto de vista culinário!


Mas quem pensa que a saga Masterchef 2015 acabou está muito enganado. A Band pretende continuar sugando o sucesso do programa o máximo que puder e já garantiu que a edição júnior do programa estreia no dia 20 de outubro e, enquanto esse dia não chega, todas as terças-feiras vai ao ar um programa com os melhores momentos dessa temporada.



Bem, espero que toda essa superexposição do reality que a emissora vem promovendo não acabe o prejudicando e que a edição júnior venha com tudo em outubro e conquiste os nossos corações como a edição adulta, que, é claro, já tem uma nova temporada confirmadíssima para 2016!

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